segunda-feira, 15 de abril de 2013

Aconchego do sorriso e a labuta do dia-a-dia!



Todos o dias pela manhãs por volta das 6h30 sinto-me feliz porque quando saúdo Júlia com um "Bom dia amorzinho do papai!" ela me devolve a saudação com um belíssimo sorriso banguela.

Às 07h Quando saio de casa para trabalhar e enfrentar 12km de transito fortalezense só consigo pensar nos versos do Geraldo Azevedo.


"Eu chorando pela estrada
 Mas o que eu posso fazer

 Trabalhar é minha sina
 Eu gosto mesmo é de ocê."


E as 17h só penso em sair correndo e trocar o corre-corre do dia agitado pelo doce aconchego de meu lar. Volto cantando Tim Maia.

"Fiquei esperando
  Prá te ver sorrindo
  Prá te ver cantando
  Quando a gente ama
  Não pensa em dinheiro
  Só se quer amar
  e jeito maneira
Não quero dinheiro
Quero amor sincero
Isto é que eu espero
Grito ao mundo inteiro
Não quero dinheiro
Eu só quero amar"

Obrigado meu precioso Senhor!

A guerra que destroi lares e a inocência

Hoje vi no site da Folha fotos da equipe de fotógrafos Rodrigo Abd, Manu Brabo, Narciso Contreras, Khalil Hamra e Muhammed Muheisen da agência Associated Press venceu  o Prêmio Pulitzer de fotografia na categoria melhor série fotográfica por sua cobertura do conflito armado na Síria, produzindo imagens impressionantes sob perigo extremo.

Três delas me marcaram muito:

1) A inocência da criança perdida no meio das armas.



2) Mais que uma casa, um lar destruído pelo horror da guerra.


3) A mãe que foge com seus filho em busca de refugio, longe de casa.



Que o Senhor conceda o Mundo bem melhor pra minha filha Júlia poder brincar! 


quinta-feira, 4 de abril de 2013

Amar, crescer e amadurecer


Quando somos crianças amamos nossos pais, pois os consideramos verdadeiros SUPER-HERÓIS, mas é quando nos tornamos adultos que somos convidados a amá-los mais ainda porque descobrimos que eles são tão somente humanos e sujeito a falhas como qualquer outra pessoa.

Pena que na adolescência para muito de nós tudo isso se torna bastante confuso para compreendermos e para muito de nossos pais é complicado entender este momento de ruptura de modelos que pelo qual esta fase nos causa.

Mas para toda estas coisas o Senhor estabeleceu o TEMPO, que é fundamental para trazer conciliação de nossas cofunções, mas para isso é preciso que permitamos que o amor vença a amargura . 


Nisto consiste a maturidade de saber separar "Eu gosto de você" do "Eu não gosto de determinado defeito que você carrega consigo". A maturidade nos convida a nos colocarmos no lugar do outro para tentar compreende-lo (EMPATIA) e ela nos leva amar o outro tal como é e também ter humildade e paciência para tentar se tornar uma pessoa melhor para aqueles a quem amamos.


Crescer é preciso!




P.S.: Enquanto escrevia estas linhas a trilha sonora que me vinha à mente é a musica "Pais e filhos" de Renato Russo, que posto aqui abaixo:



sexta-feira, 29 de março de 2013

A Simbologia do Lava-Pé

Fortaleza-CE, 29 de março - Sexta-feira da Paixão de 2013.


Texto original de meu amigo Edney Melo extraído do blog:
https://edney.wordpress.com/2010/04/19/a-simbologia-do-lava-pes/



"Levantou-se então da mesa, tirou o manto, tomou uma toalha e amarrou-a na cintura. Depois derramou água numa bacia e começou a lavar os pés  dos discípulos e a enxugá-los com a toalha da cintura."

(Evangelho de João Capítulo 13:04)

O lava-pés e uma simbologia. Simbologia é algo visível que explica o que as palavras não conseguem. Não é ritual. Porque o ritual tem significado, mas a mecânica tende a impedir, pela tendência a fazer sem refletir, a mudança do proceder. No ritual somos presos à forma, não ao conteúdo. Na simbologia somos presos ao conteúdo, não à forma. O lava-pés é uma parábola encenada pelo próprio Jesus. Ele vivificou, a meu ver, quatro símbolos fortes que trazem sentido à própria existência humana.

A Simbologia dos Pés

5 Depois derramou água numa bacia e começou a lavar os pés (…)


Conta-se de uma missionária fugindo da perseguição comunista pelas florestas da China, no século passado. Exausta, ela, de pés descalços e maltrapilha, se esgueirava entre as árvores ferindo-se mais e mais por causa das pedras, das raízes e dos espinhos. Conseguiu chegar a uma aldeia evangelizada por ela e entra em uma das casas de uma família já alcançada pelo Evangelho. É abrigada, aquecida, tem seus pés feridos, encaliçados e doloridos cuidadosamente colocados em uma bacia com água e lavados por uma menininha que os regando com suas lágrimas e não cessava de dizer: “Eu te agradeço, Senhor, por esses pés que trouxeram a tua Salvação para essa casa”.

Os pés são os a simbologia para os nossos caminhos, da nossa história escrita, dos traumas sofridos, das boas experiências, das más experiências. O Senhor ordenou a Moisés:  “Não te aproximes daqui! Tira as sandálias dos pés, pois o lugar onde estás é chão sagrado”. (Ex 3.5b) O caminho de Moisés era
escuso. Assassinato, auto-depreciação, violência, covardia marcaram a sua trajetória. Deus estava dizendo: “Deixa a tua história para trás. Quem está aqui vai mudar o teu futuro”. Os pés são o que produzi, em quem me tornei.

A Simbologia da Água

5 Depois derramou água numa bacia (…)

Água é símbolo para limpeza, refrigério, renovo. Para o esquecer o passado sob a perspectiva de que agora pode haver mudança. A água é a simbologia para o revigor e a esperança. Quando nos banhamos, cansados, somos revigorados. Quando nos banhamos, sujos, assumimos um novo caráter. Da sordidez à honra, da imundície para resplandecer. A água é a vida na qual os fatos nunca se repetem. Água é a possibilidade da reconstrução.

A Simbologia da Toalha

… começou a lavar os pés  dos discípulos e a enxugá-los com a toalha da cintura.


A toalha enxuga, acaricia, conforta. Jesus tocou seus discípulos.  O toque através da toalha macia era o carinho de Deus por aqueles homens rudes. Alguns acostumados à violência por suas causas políticas, outros céticos por causa da lógica, ou acostumado a servir como vassalos do império e sem honra entre os seus. Alguns acostumados ao mau cheiro de peixes e a experiências que os tornaram amargos, que há muito lhes tiraram a ternura.

A toalha é a resposta de quem se preocupa. O toque do próprio Deus-homem em mim, que vem amim, sem que eu o chame e tem contato comigo. É o cuidado de quem ama. É a atitude que pede um: “Não precisava, muito obrigado”.  É um mimo, um capricho de Jesus.

A Simbologia do Escravo


4 Levantou-se então da mesa, tirou o manto, tomou uma
toalha e amarrou-a na cintura.

As ruas empoeiradas da palestina deixavam suas marcas nos pés dos pedestres daquela época. Quando chegavam a casa, eram recebidos – os que tinham posses – por escravos preparados com uma toalha à cintura e uma bacia com água. O Verbo de Deus, o Pão da Vida, o Sol Nascente das alturas, o Pai da
Eternidade curvado, com uma toalha à cintura lavando os pés dos seus servos. O Maior abrindo mão da sua Grandeza. O Eterno servindo o mortal. O Autor dos mais complexos sistemas interplanetários com estrelas sob o seu comando, ajoelhado diante de homens que deveriam reverenciá-lo.

A simbologia do escravo é o abandono dos preconceitos. É o assumir do serviço sem exigirem. É simplesmente fazer por menores como menor do que eles. É tornar-se o menor, “o qual, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se” (Fp 2.6). Jesus assumiu um personagem completamente fora de seus atributos para mostrar que tudo é possível. Até ser servido por Deus.

Um Poema Anônimo


Tu sabes, Senhor, como eu Te sirvo,

Com enorme fervor emocional,

Quando estou debaixo dos holofotes.

Sabes como falo de Ti ardentemente

Na reunião das senhoras.

Sabes com que entusiasmo eu promovo uma reunião

De confraternização.

Sabes do meu sincero fervor quando estou num grupo de

Estudo Bíblico.

Mas como será que eu reagiria

Se tu me desses uma bacia de água,

E me pedisses para lavar os pés

Calosos de uma velhinha enrugada,

Arqueada todos os dias,

Todos os meses, num lugar recluso,

Onde ninguém visse e ninguém soubesse

Que eu estava a  fazendo aquilo?

Como seria o meu cristianismo?


Autora Desconhecida

A Simbologia do Lava Pés é tudo isso e muito mais. Muito mais porque Jesus não explicou nada, Ele fez. E quando se faz, é difícil definir. É difícil traduzir em palavras. É como definir a vida, o amor ou o perdão. Jesus não estava ensinando o que fazer. Ele estava sendo o exemplo de um conceito de vida. Vida temporal e vida eterna.

EDNEY MELO


O Evangelho é o nome!





Nesta Sexta-feira da Paixão compartilho esse texto do Caio Fábio sobre Jesus "O Evangelho", extraído do site:

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Foi porque os "cristãos” não entenderam que o Evangelho é Jesus que, separadamente de Jesus, criaram uma outra coisa que deveria ser vista por todos como “o Evangelho”.

Assim, Jesus seria o Cordeiro da Cruz e da Ressurreição, mas, à parte dEle, deveria surgir uma “doutrina de salvação” conforme o conceito de “doutrina” dos homens — tendo nos gregos os artífices filosóficos e metodológicos desse “ídolo de pensamentos” patrocinado pelo Império Romano.

Ora, o Evangelho que se vê anunciado por Paulo, por exemplo, não é uma “doutrina” conforme o termo se faz entender por nós, mas apenas uma explanação dos significados salvíficos do que Jesus fez; e, além disso, uma aplicação de natureza individual, existencial e também comunitária do significado de se ter crido e aprendido em e de Jesus.
 
Entretanto, tal explanação não obedece a lógicas humanas nem se reveste de nada que se assemelhe a um “sistema”, posto que, para Paulo, não havia nada a ser sistematizado no Evangelho, mas apenas crido. E o fato de o apóstolo não ficar citando palavras de Jesus, conforme ditas e registradas nos 4 evangelhos (que já existiam como informação oral) apenas prova que até mesmo o que Jesus disse não era material para ser “decorado”; antes, era algo para ser entendido como espírito e como consciência aplicada à vida.
 
Foi a esquizofrenia produzida entre Jesus-Evangelho, de um lado, e, de outro, um corpo de doutrinas chamada de Evangelho (o qual é feito da sistematização de tudo o que na Bíblia se pode usar para fundamentar um pressuposto “lógico” acerca de um “plano da salvação”) justamente aquilo que tornou Jesus tão diferente daquilo que a “igreja” chama de “Evangelho” e, ao mesmo tempo, tornou a “igreja” tão díspar em relação à Pessoa de Jesus.
 
Muita gente diz “o evangelho está crescendo...” ou “o evangelho está enfrentando resistências...” ou, ainda, “o evangelho progrediu muito...” — sempre em referência ao crescimento de adesões religiosas à “igreja”, mas quase nunca pensando que o Evangelho só cresce para dentro do ser; e qualquer coisa que carregue o seu nome do lado de fora tem que ser um mero reflexo do que ele gerou no coração.

Todavia, para a “igreja”, Jesus salva, mas o que o salvo se torna não tem nada a ver com Ele! Aliás, se ficar parecido com Ele, não serve para a “igreja”. Pois nada incomoda mais a “igreja” do que alguém que busque ser, radicalmente, como Jesus.

Andar como Ele andou, para a “igreja”, significa outra coisa. De fato significa comportar-se como a “igreja” determina, mesmo que isso venha a ser equivalente a negar o modo como Jesus se mostrou a todos os seres humanos conforme o registro dos quatro evangelhos.

Na verdade, Jesus é o Evangelho, pois é somente nEle e na fé que converge de modo exclusivo para Ele que surge o entendimento do Evangelho.

O Evangelho é Jesus, em todas as Suas histórias, ações, visões, ensinos, interpretações da realidade e, sobretudo, Sua entrega voluntária, como Cordeiro; e, para além disso, Sua Ressurreição!
 
Para se entender o Evangelho tem-se que olhar a vida com o mesmo tipo e qualidade de amor que Jesus demonstrou em Sua existência no tempo e no espaço, ou seja: na Sua Encarnação.
 
O Evangelho só cresce em nós quando a consciência de Jesus se torna crescente em nós. Isto é ter a mente de Cristo, segundo Paulo. Portanto, isto é Evangelho.

O Evangelho é o entendimento segundo Jesus que se torna vida e alegria para quem crê.
 
Sem tal olhar e sem tal sentir e pensar, conforme Jesus, não há nada que seja Evangelho. Sim, sem isto podemos ter quatro evangelhos, mas não temos ainda O Evangelho.
 
Isto porque O Evangelho não existe nos quatro evangelhos. Neles temos registros verdadeiros de quem é Jesus e de tudo o que, sendo essencial, Ele fez e ensinou. Sim, não há nada além de letras nos registros dos evangelhos, até nos mais originais de todos eles, posto que o Evangelho não é uma informação, mas sempre uma encarnação da Palavra.
 
Por essa razão, do ponto de vista de Jesus, conforme os evangelhos, o Evangelho tinha a ver com gestos. Afinal, uma mulher o unge com óleo e Ele diz que aquilo era Evangelho.
 
Na Bíblia há quatro evangelhos, mas nenhum deles é Evangelho enquanto não é crido e praticado!
 
Quando Paulo diz que o Evangelho é poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, ele não se refere a nenhuma sorte de adesão à “religião da salvação”, mas exclusivamente a ter crido e obtido, pela fé, o entendimento para provar a salvação como benefício espiritual já na Terra.
 
Afinal, Evangelho é Boa Nova. E que Boa Nova há em quatro evangelhos que não se tornam Evangelho (produtor de vida e paz) na vida dos papagaios que o decoram?

Há papagaios capazes de desenvolver inteligência de resolução de problemas de uma criança normal de seis anos. E com a memória que esses pássaros possuem, se ensinados, decorariam os evangelhos como uma criança é capaz de fazer quando treinada. Neles, porém, não haveria nenhum Evangelho.
 
Evangelho é vir e aprender com Aquele que é manso e humilde de coração, achar descanso para a alma nEle e trocar a canga da angústia pelo peso-leve de Seu fardo de alegrias.
 
Evangelho é achar o tesouro que nos evangelhos é uma parábola!
 
Evangelho é a chance de nascer de novo e de ter no coração o reino de Deus!
 
Evangelho é certeza de perdão, mas que traz consigo o compromisso com o perdão ao próximo; o que, no Evangelho, não é um sacrifício, mas algo agradável como um grande privilégio!
 
Evangelho é ser forte contra a mentira e doce ante qualquer que seja a confissão de verdade!
 
Evangelho é a alegria de dar a vida pelos amigos e até pelos inimigos!
 
Evangelho é, portanto, andar como Ele andou; e isto para total benefício de quem O segue em fé!
 
Evangelho é assim... igualzinho a Jesus!
 
E para eu dizer o que é Evangelho, com minhas imensas limitações, teria que escrever tudo o que vejo, sinto, percebo e recebo de Jesus todos os dias; além de tudo o que de Sua Graça vejo nos evangelhos e enxergo como Evangelho de salvação, na minha vida, e na de todo aquele que crê e busca andar conforme a Sua mente.
 
Assim, ao invés de buscar decorar os evangelhos, busque entender o espírito deles, pois Jesus disse: “As minhas palavras são espírito e são vida”.
 
Enquanto o Evangelho não se torna um entendimento em fé que nos concede cada vez mais ver, sentir, e decidir conforme Jesus, nenhum benefício do Evangelho chegou até nós.
 
O Evangelho é Caminho, Verdade e Vida — e Caminho, Verdade e Vida só estão em Jesus. Portanto, o Evangelho é Jesus e Jesus é o Evangelho; e tudo o que não for assim e conforme o espírito de Cristo pode até ganhar o apelido de “evangelho”, mas não é Evangelho.
 
Ora, é apenas por crer que os 4 evangelhos só se tornam Evangelho se cridos e praticados como entendimento e consciência; e também é somente por ter o testemunho de toda a História da Igreja quanto ao fato de que sem Bíblias o povo fica nas trevas, mas também que com Bíblias, porém sem ter Jesus como a “chave hermenêutica” da leitura, o povo fica “evangélico” — que ouso dizer que nem mesmo a Bíblia ajuda se a pessoa não tiver entendido que Jesus é o Evangelho; e que até da Bíblia muitas coisas deixam de ser Evangelho pelo simples fato de não terem sido encarnadas por Jesus como vida.
 
O local físico onde posso ler os 4 evangelhos é a Bíblia. Porém se na leitura eu não olhar tudo a partir da certeza de que Jesus é o Evangelho, a Bíblia servirá apenas para dividir e dividir as pessoas em nome de Deus, porém sem Deus em nenhuma das divisões, todas feitas em nome de verdades de fariseus; as quais, para Jesus, ainda quando eram verdadeiras, se tornavam mentira, posto que não eram praticadas pela via do amor que fez Deus se encarnar em Jesus.
 
Nele, que é o Evangelho,

Caio

segunda-feira, 18 de março de 2013

Porquê criar um cachorro



Se me perguntarem o porquê gosto de criar cachorros, respondo: Primeiro que não é para fazer dele gente, mas para me lembrar que, de certa forna, também sou um animal e que como faço parte da natureza preciso manter um certo equilibro com ela em contraponto a uma vida complicada que a sociedade humana nos impõe . 

Cachorros não precisam de mimos desenfreados e de serem tratados como humanos, se você estiver interessado em criar um cachorro lembre-se que cães precisam somente de amorexercício e disciplina.

Em abr/09 comprei Nit (Nietzsche), um vira-latas safado, por R$ 15,00, no dia 07/03/13 o vi indo embora mesmo tendo  gastando quase de R$ 3.000,00 para tentar salva-lo. Perdi um grande amigo canino, fiel companheiro que nunca se interessou por minha posição social e nem de quanto dinheiro tenho para ser ter minha amizade. 

Me pedia apenas um pouco de sua companhia e me ofereceu sua lealdade e me lembra todos os dias que o amor às coisas simples da vida e à natureza são elementos importante para felicidade.

O tempo que passamos juntos e a energia que desprendi para educa-lo me causaram um vazio e me fez entender as palavras de de Antoine Saint-Exupéry em trecho do livro O Pequeno Príncipe, na  qual descreve a conversa da raposa com o menino:


"se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo."





Minha doce Fany e o feioso Nit em abril/10, 
em seus dias áureos na praia de Icaraí de Amontada-CE.
Ultima praia do cara em 03/03/13 já quase sem forças
devido a insuficiência renal.



Obrigado companheiro!


Um pequenina que gera grandes mudanças


Hoje Júlia completa 3 meses, e olhando pra trás constato que na verdade faz pouquíssimo tempo que este pinguinho de gente tá no mundo, mas para mim parece que décadas se passaram tamanha a transformação que esse projeto de pessoa me causou.

Minha meninazinha é linda, tem um olhar atento e doce, chora pouco e rir bastante adora o peito da mãe, gosta de ouvir música e quando gosta da faixa de um CD faz um "ué!" pedindo para repetir, adora ficar pendurada nos braços do pai e veste essa roupinha linda, que posto ai em baixo, que eu adoro e contém uma frase que espero um dia se faça realidade.




Felicidades a você minha linda que o mundo lhe encha de alegrias e que você continue a gerar muitas felicidades por onde passar.









Que o Senhor te abençoe minha pequenina.

Fortaleza-CE, 19/03/2013.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Achando água no sertão



Muitas vezes nos acostumamos  com uma situação que já não acreditamos que ela pode mudar. Isto acontece no sertão, em meio a tanta desolação causada pela falta d'água, às vezes para o sertanejo é difícil acreditar que ele  pode existir uma fonte perene de água abaixo de seus pés.

Sorte nossa que algumas pessoas trabalham para reverter essa situação. O camarada de camisa verde aí em baixo é Francisco Said um geólogo um dos percussores de um modelo de investigação de águas subterrâneas através do uso da eletricidade, que ele mesmo descreve no artigo  PERFIS ELÉTRICOS, UM MODELO POSITIVO com este método ele é capaz de identificar a existência de água no subsolo e a profundidade necessária para atingi-la.


   


Para mim isso foi a possibilidade de ver um sonho realizado. 


Há alguns anos tinha um sonho de cavar um poço nas terras da minha familia, compartilhando com meu tio Antônio a  ideia ele me falou de uma planta que mesmo no período de seca ela não secava, ele acreditava que ali daria água.

O geologo falou que o primeiro ponto que eles investigam é aquele que a intuição do filho da terra aponta. Armamos o aparelho ali que apresentou uma quantidade pequena d'água e a 30 metros dali foi achado o ponto com a vazão necessária.

Lá no sertão de Miraíma-CE, nas terras onde nasceu minha mãe, e de onde passei a minha vida toda a ouvir histórias tristes causadas pelas secas, achamos aguá a menos 60 metros do chão com vazão superior a 1.000 m3 por hora.

 


Foi bom ter acreditado.



segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

2013: Viver o hoje sem olhar para trás!


"Jamais haverá ano novo, se continuar a copiar os erros dos anos velhos."

 (Luís de Camões)


Vivamos 
2013 mantendo a Fé e olhando adiante!!! 


- Não desperdicemos energia remoendo o passado que já não pode ser mudado, 
- Nem se PRÉ-ocupando demais com o futuro, que a Deus pertence, e que de repente pode até dar certo (é bom lembrar que o Cristo nos ensina na oração do PAI NOSSO a pedir "o pão nosso de cada dia nos dai HOJE").




Gastemos nossa energia vivenciando um dia de cada vez, aprendendo a vivenciar o prazer de amar os outros sem colocar neles prisões e a vivenciar a gratuidade e leveza da paixão.

Como dizia o bom e velho Horácio "Carpe Diem" ou seja "colha o dia" e "aproveite o momento".

Que venha 2013!!!



Danúbio Júnior 
no Montese em Fortaleza - CE, 08/01/2012.


P.S.: Retirei parte das premissas destes pensamentos do livro SER É O BASTANTE" de Carlos Queiroz, da editora Ultimato: http://www.ultimato.com.br/loja/produtos/ser-e-o-bastante

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Pai nerd e o leite artificial e outras soluções para crianças com dificuldade de amamentação



Júlia nasceu com trinta e oito semanas e 5 dias, mas teve dificuldade de mamar. Ela apresentou isso logo na maternidade quando colocava o dedos na boca succionando  em vão,  razão pela qual teve que fazer complemento com leite artificial. 

Para nós então, a Crise Econômica na Europa, a Crise Política no Egito e as contratações de 2013 do Flamengo deixaram de ter importância. A mama e o complemento lácteo da Júlia passaram a ser prioridade em nossa casa.

O leite materno é vivo e cheio de anticorpos, razão pela qual nunca nenhum leite artificial, por melhor que seja, poderá substitui-lo, mas caso seja necessário seu uso como complemento ou na impossibilidade do uso do materno, deixo aqui algumas informações relevantes sobre a escolha do tipo certo de leite a ser escolhido, as quais colhi na rede, e espero ser útil para alguém algum dia.



Os leites tipo “1” (Nan, Nestogeno, Aptamil, Similac e Bebelac) são bem parecidos, possuem os nutrientes necessários para os bebês.


Os leites com “Prebióticos” (Aptamil 1 e Nan Confort 1 com Prebióticos), são boas opções para os bebês que ficam ressecados, pois regulam o intestino.

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O leite tipo “HA” (Miltina HA, Nan HA 1, Nidina HA 1 e Aptamil HA 1) são hipo-alergênico. Indicado para lactantes com história familiar de alergia na tentativa de que diminua a possibilidade de aparecimento de alergia às proteínas de leite de vaca. Não deve ser usado caso haja a confirmação de alergia às proteínas de leite de vaca.


Os leites hidrolisados de proteínas (Pepti Junior) são indicados para lactentes com alergia às proteínas do leite de vaca, em caso de desnutrição ou para lactantes que tenham passado por cirurgia. Este leite deve ser prescrito pelo médico.


Os leites tipo “AR” (Nan AR, Aptamil AR) são Anti-Regurgitante, portanto, de fácil digestão. Indicado para os bebês que tem refluxo.



Os leites de Soja (Nan Soy, Aptamil Soja 1) são à base da proteína isolada de soja. Indicado principalmente para lactantes com alergia à proteína do leite de vaca.


AQUI tem uma matéria do site Baby Center super interessante com várias dicas legais, informações, modo de preparo das fórmulas e higiene:


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Outra dificuldade na lactação ocorre quandro a mãe consegue produzir uma boa quantidade de leite mas a criança não consegue mamar por ainda não ter força no maxilar ou por conta do tipo de mamilo da mãe ser plano ou investido, abaixo listo algumas orientações de especialistas:




1) Verifique se a amamentação estar sendo feita da mameira correta;

Embora amamentação esteja muito relacionado a instinto segue abaixo vídeo da revista Crescer sobre a forma correta de amamentação e algumas orientações, para casos como de crianças que dormem enquanto mamam e como aliviar a pressão contra o seio durante a amamentação.





2) Tirar um pouco de leite com uma bombinha e com as mão;

Abaixo segue modelos de bombinhas em oferta no site Submarino.
http://www.submarino.com.br/produto/112135938/bomba-de-tirar-leite-manual-maxi-baby

Em nosso caso o método da bomba se mostrou doloroso, compramos uma bomba da Lilo, pois foi a única que encontramos na ocasião, mas ela causou muita dor na mãe. Uma solução menos dolorosa foi retirar o leite com a mão conforme ensinado por uma enfermeira que contratamos.

Abaixo vídeo no qual especialista ensina a técnica.



3) Usar conchas protetoras de seios por 30 minutos;


Método eficaz pois ajuda o seio a gerar bico e ajuda a mãe a não sujar a roupa com o excesso de leite que sai do peito. Mas em nosso caso isso não foi por si só suficiente.



4) Massagens com água morna e gelo.

Abaixo a cantora Claudia Leite, no canal GNT, dar dicas de massagem 





5)Protetores de mamilos de silicone 

A maioria dos especialistas condena o uso para não causar confusão de bicos na criança, mas no nosso caso especifico foi a salvação para o nosso caso no qual a mãe passou a produzir quantidade suficiente, mas nossa pequena teve dificuldades com o bico do seio. Nossa menina prontamente passou a mamar com o bico de silicone após 5 dias ela deixou de precisar do complemento do leite de lata.

A orientação foi repassada por uma enfermeira obstetrícia que contratamos, ela nos orientou a comprar da marca NUK, que não achamos no mercado, experimentamos então outras 3 marcas do produto. Nossa menina adaptou-se melhor a importada Avent que custou R$ 31,00, mais veio com duas unidades de protetores, ela possui um bico maior e mais fino e furos maiores que facilitam a sucção.  Entre as nacionais a Kuka se mostrou boa, porém inferior a importada, o bico é um pouco menor que a da Avent, custou R$ 17,00 e veio somente com 1 unidade, porém veio com uma caixa muito útil e higiênica. Compramos ainda uma terceira marca nacional, o material de qualidade inferior e furos pequeno custou R$ 14,00, mas foi dinheiro jogado fora, uma verdadeira porcaria.

 

    











Compartilho estas informações a partir de nossa pequena experiencia, lembrando que cada caso é um caso e que o bom mesmo é ouvir especialistas. A dica é procurar orientações de seu pediatra, maternidades e bancos de leite. 

Aqui em Fortaleza o divisor de águas de nosso caso foi o apoio do Banco de Leite da Maternidade Escola da Universidade Federal http://www.meac.ufc.br/ , um serviço gratuito e eficiente que atende pelo (85) 3366-8905. Eles também nos indicaram profissionais independentes que atendem em domicilio. 

Vale lembra que se o seu caso é leite sobrando você pode doar para o um banco de leite, e fazer a diferença na vida de uma criança.