quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Pai nerd e o leite artificial e outras soluções para crianças com dificuldade de amamentação



Júlia nasceu com trinta e oito semanas e 5 dias, mas teve dificuldade de mamar. Ela apresentou isso logo na maternidade quando colocava o dedos na boca succionando  em vão,  razão pela qual teve que fazer complemento com leite artificial. 

Para nós então, a Crise Econômica na Europa, a Crise Política no Egito e as contratações de 2013 do Flamengo deixaram de ter importância. A mama e o complemento lácteo da Júlia passaram a ser prioridade em nossa casa.

O leite materno é vivo e cheio de anticorpos, razão pela qual nunca nenhum leite artificial, por melhor que seja, poderá substitui-lo, mas caso seja necessário seu uso como complemento ou na impossibilidade do uso do materno, deixo aqui algumas informações relevantes sobre a escolha do tipo certo de leite a ser escolhido, as quais colhi na rede, e espero ser útil para alguém algum dia.



Os leites tipo “1” (Nan, Nestogeno, Aptamil, Similac e Bebelac) são bem parecidos, possuem os nutrientes necessários para os bebês.


Os leites com “Prebióticos” (Aptamil 1 e Nan Confort 1 com Prebióticos), são boas opções para os bebês que ficam ressecados, pois regulam o intestino.

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O leite tipo “HA” (Miltina HA, Nan HA 1, Nidina HA 1 e Aptamil HA 1) são hipo-alergênico. Indicado para lactantes com história familiar de alergia na tentativa de que diminua a possibilidade de aparecimento de alergia às proteínas de leite de vaca. Não deve ser usado caso haja a confirmação de alergia às proteínas de leite de vaca.


Os leites hidrolisados de proteínas (Pepti Junior) são indicados para lactentes com alergia às proteínas do leite de vaca, em caso de desnutrição ou para lactantes que tenham passado por cirurgia. Este leite deve ser prescrito pelo médico.


Os leites tipo “AR” (Nan AR, Aptamil AR) são Anti-Regurgitante, portanto, de fácil digestão. Indicado para os bebês que tem refluxo.



Os leites de Soja (Nan Soy, Aptamil Soja 1) são à base da proteína isolada de soja. Indicado principalmente para lactantes com alergia à proteína do leite de vaca.


AQUI tem uma matéria do site Baby Center super interessante com várias dicas legais, informações, modo de preparo das fórmulas e higiene:


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Outra dificuldade na lactação ocorre quandro a mãe consegue produzir uma boa quantidade de leite mas a criança não consegue mamar por ainda não ter força no maxilar ou por conta do tipo de mamilo da mãe ser plano ou investido, abaixo listo algumas orientações de especialistas:




1) Verifique se a amamentação estar sendo feita da mameira correta;

Embora amamentação esteja muito relacionado a instinto segue abaixo vídeo da revista Crescer sobre a forma correta de amamentação e algumas orientações, para casos como de crianças que dormem enquanto mamam e como aliviar a pressão contra o seio durante a amamentação.





2) Tirar um pouco de leite com uma bombinha e com as mão;

Abaixo segue modelos de bombinhas em oferta no site Submarino.
http://www.submarino.com.br/produto/112135938/bomba-de-tirar-leite-manual-maxi-baby

Em nosso caso o método da bomba se mostrou doloroso, compramos uma bomba da Lilo, pois foi a única que encontramos na ocasião, mas ela causou muita dor na mãe. Uma solução menos dolorosa foi retirar o leite com a mão conforme ensinado por uma enfermeira que contratamos.

Abaixo vídeo no qual especialista ensina a técnica.



3) Usar conchas protetoras de seios por 30 minutos;


Método eficaz pois ajuda o seio a gerar bico e ajuda a mãe a não sujar a roupa com o excesso de leite que sai do peito. Mas em nosso caso isso não foi por si só suficiente.



4) Massagens com água morna e gelo.

Abaixo a cantora Claudia Leite, no canal GNT, dar dicas de massagem 





5)Protetores de mamilos de silicone 

A maioria dos especialistas condena o uso para não causar confusão de bicos na criança, mas no nosso caso especifico foi a salvação para o nosso caso no qual a mãe passou a produzir quantidade suficiente, mas nossa pequena teve dificuldades com o bico do seio. Nossa menina prontamente passou a mamar com o bico de silicone após 5 dias ela deixou de precisar do complemento do leite de lata.

A orientação foi repassada por uma enfermeira obstetrícia que contratamos, ela nos orientou a comprar da marca NUK, que não achamos no mercado, experimentamos então outras 3 marcas do produto. Nossa menina adaptou-se melhor a importada Avent que custou R$ 31,00, mais veio com duas unidades de protetores, ela possui um bico maior e mais fino e furos maiores que facilitam a sucção.  Entre as nacionais a Kuka se mostrou boa, porém inferior a importada, o bico é um pouco menor que a da Avent, custou R$ 17,00 e veio somente com 1 unidade, porém veio com uma caixa muito útil e higiênica. Compramos ainda uma terceira marca nacional, o material de qualidade inferior e furos pequeno custou R$ 14,00, mas foi dinheiro jogado fora, uma verdadeira porcaria.

 

    











Compartilho estas informações a partir de nossa pequena experiencia, lembrando que cada caso é um caso e que o bom mesmo é ouvir especialistas. A dica é procurar orientações de seu pediatra, maternidades e bancos de leite. 

Aqui em Fortaleza o divisor de águas de nosso caso foi o apoio do Banco de Leite da Maternidade Escola da Universidade Federal http://www.meac.ufc.br/ , um serviço gratuito e eficiente que atende pelo (85) 3366-8905. Eles também nos indicaram profissionais independentes que atendem em domicilio. 

Vale lembra que se o seu caso é leite sobrando você pode doar para o um banco de leite, e fazer a diferença na vida de uma criança.



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